Todo profissional que no seu dia-a-dia lida com pessoas, não importando qual sua área de atuação (médico, dentista, advogado, vendedor, etc.), deve, continuamente, desenvolver uma qualidade que, nos dias de hoje, apresenta-se como um diferencial em sua carreira profissional: o saber ouvir. O que é algo bastante diferente do simples escutar.
Em muitas conversas, mesmo nos considerando bons ouvintes, podemos ter atitudes inconvenientes, como ficar pensando na resposta a ser dada, direcionando a conversa a nosso favor ou imaginando uma maneira de terminá-la o mais rápido possível.Creio que todos nós conhecemos o velho ditado: “enquanto um fala o outro abaixa a orelha”, sendo que o “abaixa a orelha” tem o significado de ouvir com atenção e não interromper o nosso interlocutor. Certo?
Bem, vamos ver o outro lado da moeda.
“Enquanto um fala...”, e fala, fala... Qualquer um de nós conhece pessoas que falam “pelos cotovelos”. Não dão uma brecha. Pausa?! Só para respirar. Não precisamos ser nenhum vidente para perceber que pessoas com esta característica só se prejudicam, tanto em seus relacionamentos pessoais como profissionais.
“... o outro abaixa a orelha”. Outras, literalmente, “abaixam a orelha”, isto é, fecham seus tímpanos para seu interlocutor. Não tem interesse na conversa, não dão a atenção necessária, ficam fazendo outra coisa, “viajam”, mudam de assunto ou ficam dizendo sempre “é ...”, “sim ...”. Pessoas deste naipe também se prejudicam e ainda são vistas como antipáticas.
E o que dizer quando uma pessoa é constantemente interrompida pela outra? Bem, neste caso é pior, porque uma ou várias interrupções mostram quatro aspectos negativos:
a – se a pessoa foi interrompida, aquele que interrompe não estava prestando atenção;b – se a pessoa se recusa a ouvir, é porque não valoriza a opinião do outro;c – a pessoa que interrompe não acredita ou não dá importância ao que o outro tem a dizer; e,d – a pessoa que interrompe é extremamente mal-educada.
Infelizmente não somos treinados para saber ouvir. Basta que analisemos o seguinte fato. O ser humano pode se comunicar de quatro maneiras diferentes: pela leitura, pela escrita, pela fala e escutando. O mesmo ser humano gasta 65% do tempo ouvindo, 20% falando, 9% lendo e 6% escrevendo. Entretanto, as escolas nos ensinam a ler e a escrever e não nos ensinam nada na prática do ouvir.
O saber ouvir é uma habilidade que, muitas vezes, não é sequer lembrada mas que deve ser desenvolvida por pessoas que necessitam estar e entrar em sinergia com os objetivos, sonhos e expectativas de outras pessoas com a finalidade de propor soluções e alternativas para as quais foram procuradas.
E você, leitor ou leitora, sabe ouvir?
Stephen Covey, no seu livro O 8º hábito – Da eficácia à grandeza, nos ensina que “a maioria das pessoas pensa que sabe escutar, porque o faz de maneira contínua. Mas o fazem dentro do seu próprio marco de referência. Dos cinco níveis de escuta (ver o Continuum da escuta), apenas o mais elevado, a escuta com empatia, é feito dentro do marco de referência da outra pessoa. Escutar com empatia significa sair do nosso marco de referência, transcender nossa autobiografia, estarmos fora de nossos sistemas de valores e de nossas tendências de avaliação e entrarmos profundamente no marco de referência ou ponto de vista da outra pessoa. Esta é uma habilidade muito, muito rara”:
Em muitas conversas, mesmo nos considerando bons ouvintes, podemos ter atitudes inconvenientes, como ficar pensando na resposta a ser dada, direcionando a conversa a nosso favor ou imaginando uma maneira de terminá-la o mais rápido possível.Creio que todos nós conhecemos o velho ditado: “enquanto um fala o outro abaixa a orelha”, sendo que o “abaixa a orelha” tem o significado de ouvir com atenção e não interromper o nosso interlocutor. Certo?
Bem, vamos ver o outro lado da moeda.
“Enquanto um fala...”, e fala, fala... Qualquer um de nós conhece pessoas que falam “pelos cotovelos”. Não dão uma brecha. Pausa?! Só para respirar. Não precisamos ser nenhum vidente para perceber que pessoas com esta característica só se prejudicam, tanto em seus relacionamentos pessoais como profissionais.
“... o outro abaixa a orelha”. Outras, literalmente, “abaixam a orelha”, isto é, fecham seus tímpanos para seu interlocutor. Não tem interesse na conversa, não dão a atenção necessária, ficam fazendo outra coisa, “viajam”, mudam de assunto ou ficam dizendo sempre “é ...”, “sim ...”. Pessoas deste naipe também se prejudicam e ainda são vistas como antipáticas.
E o que dizer quando uma pessoa é constantemente interrompida pela outra? Bem, neste caso é pior, porque uma ou várias interrupções mostram quatro aspectos negativos:
a – se a pessoa foi interrompida, aquele que interrompe não estava prestando atenção;b – se a pessoa se recusa a ouvir, é porque não valoriza a opinião do outro;c – a pessoa que interrompe não acredita ou não dá importância ao que o outro tem a dizer; e,d – a pessoa que interrompe é extremamente mal-educada.
Infelizmente não somos treinados para saber ouvir. Basta que analisemos o seguinte fato. O ser humano pode se comunicar de quatro maneiras diferentes: pela leitura, pela escrita, pela fala e escutando. O mesmo ser humano gasta 65% do tempo ouvindo, 20% falando, 9% lendo e 6% escrevendo. Entretanto, as escolas nos ensinam a ler e a escrever e não nos ensinam nada na prática do ouvir.
O saber ouvir é uma habilidade que, muitas vezes, não é sequer lembrada mas que deve ser desenvolvida por pessoas que necessitam estar e entrar em sinergia com os objetivos, sonhos e expectativas de outras pessoas com a finalidade de propor soluções e alternativas para as quais foram procuradas.
E você, leitor ou leitora, sabe ouvir?
Stephen Covey, no seu livro O 8º hábito – Da eficácia à grandeza, nos ensina que “a maioria das pessoas pensa que sabe escutar, porque o faz de maneira contínua. Mas o fazem dentro do seu próprio marco de referência. Dos cinco níveis de escuta (ver o Continuum da escuta), apenas o mais elevado, a escuta com empatia, é feito dentro do marco de referência da outra pessoa. Escutar com empatia significa sair do nosso marco de referência, transcender nossa autobiografia, estarmos fora de nossos sistemas de valores e de nossas tendências de avaliação e entrarmos profundamente no marco de referência ou ponto de vista da outra pessoa. Esta é uma habilidade muito, muito rara”: